segunda-feira, 25 de julho de 2016

DO CASAMENTO
DO CASAMENTO AO DIVÓRCIO.



                        Nada mais lindo que um casamento entre duas pessoas que, por amor buscam conciliar suas vidas a fim de construir uma família. O casamento é a base da sociedade moderna, de onde os filhos retiram os valores e princípios que vão direcionar todas sua existência.

                        São os país os únicos responsáveis por educar os filhos e, torná-los seres humanos dignos de conviverem em sociedade; restando à escola o simples papel de transmissor de conhecimento técnico e cientifico. É no seio da família onde os jovens adquirem exemplos do que devem ou não fazer. Do que é certo ou errado. Moral e imoral

                        Mas, infelizmente, apesar de todos os casamentos começarem como contos de fada, as estatísticas mostram que muitos acabam por se tornarem historias de terror.

                        Em 2015 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou relatório onde, através de uma analise das estatísticas do Registro Civil de 2014, percebeu-se um aumento de 51,%  no numero de casamentos em relação a 2013.

                        Esses 5,1% representam 1,1 milhões de casamentos a mais do que no ano de 2013, numero considerável até mesmo para um país tão populoso quanto o Brasil.

Porém notou-se também um aumento quase da mesma proporção do numero de divórcios, que chegaram a aumentar em 5%.

                        O que se observou neste contexto é que a partir de 2010 com a flexibilização do divorcio que não mais exigia uma separação previa do casal e, a chamada separação de fato, aumentou-se significativamente o ajuizamento de ações de divorcio bem como o numero de novos casamentos.

                        Outro fato interessante é que, o que já é tendência nos países mais desenvolvidos e,  começa a se manifestar no Brasil é um aumento na idade daqueles que buscam contrair núpcias.  A idade média dos homens na data do casamento passou de 27 para 30 anos e a das mulheres, de 23 para 27, em uma comparação dos anos compreendidos entre 1974 e 2014.

                        O número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo também explodiu, registrando uma alta de 31,2% entre 2013 e 2014. Foram 1.153 uniões homoafetivas a mais, num total de 4.854 – 50,3% entre cônjuges do sexo feminino e 49,7%, do masculino.

                        O crescimento dos registros de uniões homoafetivas se deu na esteira da aprovação, pelo Conselho Nacional de Justiça, em maio de 2013, da resolução que obriga os cartórios a celebrar o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo e a converter a união estável homoafetiva em casamento.

                        Dois anos antes, o Supremo Tribunal Federal já havia equiparado a união homossexual à heterossexual. Os casamentos gays representaram 0,4% do total de 1,1 milhões de casamentos no Brasil em 2014.

                        Sendo assim o divorcio vem sendo motivo de grande preocupação para aqueles que se encontram diante do fim de uma união, pois se no casamento tudo é expectativa e alegria, nos divórcios o que se vê normalmente é angustia e tristeza.

                        As complicações advindas de um divorcio, residem basicamente na partilha dos bens, guarda e alimentos dos filhos, por isso é importante, até mesmo mais importante do que a decisão de se separar, escolher bons profissionais que representem os interesses para os quais são contratados.

                        Todos já ouviram historias sobre o marido que deixou a esposa sem nada ou da esposa que limpou o marido. Mas muitas das vezes, se não a maioria destas, essas historias são creditas às pessoas erradas, pois não são as partes e sim quem os representa, no caso o Advogado, é quem detêm a capacidade de proporcionar ao cliente, tudo aquilo que a lei lhe permite.

                        Um profissional integro, atualizado e com uma visão processual conciliatória é indispensável para um divorcio mais harmonioso, lembrando sempre que o respeito e a consideração não devem se extinguir com o fim da união. 

By Ernani R. Spagnuolo Souza